domingo, 30 de outubro de 2011

Livro: Gênesis

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Livro: Gênesis - O que Realmente significa ser humano?
Autor: Bernard Beckett
Editora: Intrínseca
Páginas: 172


Sinopse: Em uma terra devastada nasce uma nova sociedade. Separados do mundo exterior por uma cerca em pleno oceano, seus abitantes vivem em absoluto isolamento - aviões que se aproximam são abatidos; refugiados, executados. Até que um soldado escolho romper com as regras e, em vez de disparar, resgata das águas uma menina. Ele muda para sempre o curso da História.






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Anaximandra, ou simplesmente Anax, uma jovem de 14 anos, está em uma sala mal iluminada, na frente de 3 examinadores e terá de responder uma série de perguntas sobre o assunto que ela escolheu, ela terá que passar por essa prova, que tem quatro horas de duração,  para ser admitida na Academia - A Academia é a instituição de elite que governa a sociedade utópica. O assunto de sua pesquisa? A vida e a época de Adam Forder. O homem que mudou para sempre o curso da história.

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Na ocasião em que a terra foi invadida pela guerra e pela peste - cerca do ano 2032/2053 - surgi um a nova sociedade, na verdade uma uma ilha chamada de republica, situada no meio do nada e cercada por uma enorme cerca; todos que viviam lá, viviam em isolamento total, aviões que se aproximavam eram derrubados sem nenhuma tentativa de contato e todos que tentavam se aproximar eram abatidos. Pois, eles tinham medo que se alguém trouxesse consigo a peste da qual eles haviam fugido.

A republica foi fundada por Platão, que sabendo da situação socioeconômica das potencias mundiais,  transferiu seu dinheiro para um grupo de ilhas, conhecido como Aotearoa. A medida que a situação internacional piorava não foi difícil convencer as pessoas que precisavam de mais segurança, e quando a primeira peste começou a se alastrar, em cerca de 2052, a republica já estava completamente isolada do resto do mundo.  A republica funcionava de uma forma interessante; a republica identificou o que passou a chamar de 'as cinco grandes ameaças à ordem' que eram meio que um tipo de constituição a qual as pessoas deviam respeitar.
As pessoas eram separadas em quatro classes de acordo com seus genomas: trabalhadores, soldados, técnicos e filósofos. E as crianças eram separadas dos seus pais ao nascer, e assim, nunca sabiam sua origem biológica, e quando completavam um ano de vida eram submetidas a vários testes para que sua classe fosse designada.

E é nessa republica, em meio a toda essa ordem, que nasce Adam Forder, desde de cedo, percebia-se que não era como os demais. E realmente ele não era, pois seus atos mudaram o curso daquela sociedade utópica.
Adam foi designado para a classe dos filósofos, mas acabou indo para a classe dos soldados. 
Certo dia enquanto vigiava junto com seu colega de vigilância, Joseph, algo se aproximou da torre, e seguindo as regras, independente do que fosse deveria ser abatido. Mas Adam ousou olhar para o monitor e ver o que/quem era, ele se deparou com uma garota com olhos assustados sem ter ideia do que estava havendo. E naquele momento, Adam tomou a decisão que mudou o curso de toda a história.

Adam foi julgado e preso. Sua condenação foi passar a conviver com o androide Art - Art foi criado pelo filosofo William, que depois de uma experiencia mal sucedida, resolve tentar novamente; Art era um androide com face de orangotango, e corpo mecânico.
O tempo na prisão se resume a diálogos inteligentes, e até mesmo insultantes,  entre Adam e Art, pois Adam não aceita a condição de Art ser um androide e muitas vezes demonstrar consciência. Depois de um tempo os dois decidem tentar fugir da prisão em busca de liberdade. E aí a verdade vem a tona.

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Toda essa história, não acontece em tempo real no livro. É, ora uma narração de Anaximandra, ora a projeção de hologramas que foram feitos para sua entrevista.
Porém, Anax está prestes a descobri que sua pesquisa não está totalmente completa, não por erro dela, pois teve o minucioso cuidado de preparar até os mínimos detalhes, mas porque nem tudo consta nos registros históricos, aos quais todos tem acesso. A Academia esconde um segredo, que muda o rumo de tudo.
Inquietante e de uma ingenuidade encantadora, Gênesis conduz a um futuro que antigas - e eternas - questões filosóficas se chocam com o avanço tecnológico - quando o significado de ser humano, de ter consciência e de ter alma tornam-se as questões centrais.
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Ficção Cientifica e Filosofia pura! Com um final surpreendente.
Quando comprei esse livro, e devo confessar aqui que comprei pela capa, li a sinopse sim. Mas o livro se tornou bem diferente do que eu esperava. Eu esperava mais da Vida do Adam, e da vida dele na Republica depois de salvar a garota - Eve. Eu queria acompanhar o julgamento dele, e tudo que ele pensava enquanto estava vivo, vamos dizer, mais de perto. A Narração da Anax e do próprio autor, já que o livro é narrado em terceira pessoa, são muito boas e convincentes, mas eu fiquei com uma curiosidade absurda com relação ao Adam que não foi suprida no livro. Pois no livro ele é um objeto de estudo, muito importante, mas mesmo assim, apenas um objeto de estudo.

Se eu fosse o autor escreveria um livro de acompanhamento deste, falando mais da vida do Adam, e falando mais da Republica, que parece ser utopicamente fascinante.

O livro em suas 172 páginas é incrivelmente intrigante. Uma obra incrível de ficção que nos faz pensar até onde iremos parar com tantas guerras, e até onde chegará o avanço da tecnologia.

Se você tiver a oportunidade de ler este livro, não a deixe passar.

sábado, 29 de outubro de 2011

October 29 - Dia Nacional do Livro!

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Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.  
O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi Marília De Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. 
Fonte: pró-livro



"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot) 

"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a própria história." (Bill Gates) 

"Creio que a leitura é uma forma de felicidade." (Jorge Luis Borges)


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

#04 - Citação

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Quem me dera ao menos uma vez explicar o que ninguém consegue entender. Que o que aconteceu ainda está por vir, e o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante, fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante. Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez entender como um só Deus ao mesmo tempo é três, e esse mesmo Deus foi morto por vocês; sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sagrei sozinho entenda, assim pude trazer você de volta pra mim. (...)
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Índios.
Quem me dera ao menos uma vez escrever um texto tão profundo quanto este.

sábado, 15 de outubro de 2011

Livro: A Pirâmide Vermelha

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Livro: A Pirâmide Vermelha 
(As Crônicas Dos Kane - Livro 1)
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 448


Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carter Kane viaja o mundo com o pai, o egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não frequenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e uma vida "normal". E ele, o que ela mais deseja: conviver com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum.
Até que na noite de Natal, em uma visita ao British Museum, o pai faz uma estranha promessa: tudo voltará a ser como antes. Mas seu plano dá errado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que um personagem misterioso desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica.
Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada, na qual descobrem que os deuses do Egito Antigo foram despertados e algo terrível está para acontecer - e que tudo isso está relacionado com uma ligação ancestral entre os Kane e a Casa da Vida, ordem secreta que existe desde a época dos faraós.

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Depois da morte da sua mãe Carter e Sadie passaram a viver separados. Carter Kane, tem 14 anos e vive com o pai, viajando pelo mundo. Já Sadie Kane, tem 12 anos e vive com seus avós em Londres, e tem uma vida aparentemente normal. Sadie só vê seu pai, Dr. Julius Kane, e consequentemente seu irmão,  cerca de duas vezes por ano desde a morte da sua mãe. Até que no dia em que o Dr. Kane, vai visitar Sadie em Londres, ele começa a agir de forma estranha, e após passar na casa de Sadie, leva ela e Carter para uma 'pesquisa' no British Museum. Mas nem tudo saí como planejado; cinco deuses do Egito são libertos, e o Dr. Kane desaparece.

Depois desse acontecimento, a vida dos irmãos Kane sofre uma enorme reviravolta, segredos que eles nem imaginavam, e que vão mudar o resto de suas vidas, vem a tona. 
Eles se vem envolvidos por coisas que eles jamais acreditariam serem reais. A magia do Egito está presente no dias atuais, e tem um poder e influência que nenhum mortal desse mundo poderia imaginar.

Agora, Carter e Sadie iniciam uma perigosa aventura para salvar seu pai, que obviamente não é uma tarefa fácil. Os irmãos se vem envolvidos em vários perigos, e descobrem que tudo se relaciona diretamente com sua família desde o começo. 

Uma aventura fantástica, que traz um universo mágico capaz de encantar todo público, de todas as idades. 

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O Rick consegue dar vida a mitologia egípcia, de uma forma simples e divertida. Esqueça os livros de história do colégio que falam sobre mitologia e pegue um livro do Rick Riordan, você aprende muito mais, e de uma maneira bem mais divertida.

A Narração é em primeira pessoa, e alternada entre Carter e Sadie. O que torna tudo mais divertido. E a narração é uma transcrição de uma gravação, o que deixa tudo mais original.

A cada capitulo que se passa, mais informações, mais acontecimentos o tornam tipo de livro difícil de largar antes de terminar, você fica com vontade de ler mais a cada final de capítulo e quer saber logo o desfecho da estória.

O livro faz parte da série 'As crônicas dos Kane' e já tem uma continuação com previsão de lançamento pra o dia 17 de outubro. O segundo livro da série se chamará 'O Trono de Fogo' e será lançado pela editora Intrínseca. Segue a capa:


Curiosidade: A Pirâmide Vermelha faz uma pequena referência a série Percy Jackson e os Olimpianos, e já ouvi falar que o Trono de Fogo também fará/faz.

"- Então não se pode morar em Manhattan? - disparou.
Amós franziu a testa e olhou para o Empire States.
- Manhattan tem outros problemas. Outros deuses. É melhor manter tudo separado.
- Outros o quê? - reagiu Sadie.
-Nada."

(Pág. 53)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

October 12

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Por um momento me pus a pensar em como as coisas mudam quando deixamos de ser criança. A responsabilidade, os problemas , a insegurança, o medo, são apenas algumas coisas que passam a ser frequentes em nossas vidas que antes eram apenas... como dizer? Apenas divertidas. Embora quase sempre, algumas quedas e joelhos arranhados nos levassem as lágrimas. Logo esquecíamos e voltávamos a brincar como antes, e até mesmo das mesmas brincadeira que tínhamos nos machucados. Ás vezes me questiono: e se crescer não nos fosse imposto, fosse apenas uma alternativa? Mas a resposta logo vem, mesmo se fosse uma alternativa, quando crianças somos ingênuos ao ponto de achar que crescer é legal. Então talvez no final das contas, escolheríamos crescer só pra 'saber como é' mas depois não poderíamos voltar a ser criança, e passaríamos o resto da vida infelizes sabendo que havíamos feito a escolha errada. Ok, ok, sem drama não fiaríamos infelizes, ou se não talvez estaríamos infelizes agora. haha' mas acho que não. Acho que viveríamos querendo relembrar os nossos tempos de criança, que é como muito de nós fazemos hoje. E mesmo que aos poucos, as lembranças fiquem/ficassem cada vez mais ditantes, daríamos/daremos um jeito de, pelo menos tentar, mante-las vivas a cada dia. Relembrando e até revivendo momentos, não importa como.


Mas sabe de uma coisa? Acho que muitas vezes nós deixamos a infância, paramos de brincar, paramos de colorir, recortar, nos divertir às vezes com medo de nos sujar. Mas mesmo que isso aconteça a infância não nos deixa, ela fica dentro de nós, apenas esperando o momento certo para simplesmente se mostrar, aparecer, nos fazer parecermos bobos, porque no final, não deixamos de ser criança, nos tornamos apenas bobões maiores.
E acho que na verdade nunca a deixaremos, por uma questão de escolha. Quando crianças éramos ingênuos o bastante pra achar que crescer seria legal, mas agora que crescemos, nos tornamos maduros o suficiente para perceber o quanto éramos ingênuos. 

Mas, de toda forma... Feliz dia das crianças! (:

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Livro: Dezesseis Luas

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Livro: Dezesseis Luas (Beautiful Creatures #1)
Autora(s): Kami Garcia, Margaret Stohl
Editora: Galera
Páginas: 488
Avaliação: 5/5

Sinopse: Quando Lena chegou a Gatlin, eu só tinha certeza de uma coisa: ela não se parecia com ninguém que o pessoal daqui já vira. E as diferenças não estavam apenas na aparência. 
Eu tinha certeza que já havíamos nos encontrado antes, talvez nos sonhos. É, sei que parece idiota, mas eu vinha sonhando com alguém há tempos, alguém que eu não conhecia, alguém que, no sonho, precisava ser salva, ou tipo isso.
Antes de Lena eu estava contando os meses para deixar Gatlin, mas agora era diferente: havia Lena. E havia algo entre nós, uma atração que eu não conseguia explicar. Eu precisava conhecê-la melhor e entender o que eu estava sentindo. Mas, para me aproximar, teria que enfrentar o tio com fama de louco dela; Amma, nossa governanta supersticiosa, que tinha praticamente me criado; meu pai, que desde a morte de minha mãe só ficava trancado no escritório “trabalhando”; meus amigos e inimigos, as garotas populares da escola... 
E ainda havia o segredo, um tipo de segredo que não ficaria oculto por muito tempo em um lugar como Gatlin, um tipo de segredo que pode mudar tudo a sua volta...

'Havia apenas dois tipos de pessoas na nossa cidade. "As burras e as empacadas",  que foi como meu pai afetuosamente classifica nossos vizinhos. "Os que Estão condenados a ficar, ou são burros demais para ir embora. Todos os outros acham um meio de fugir.'

Ethan Wate morava no Condado de Gatlin, uma cidadezinha na Carolina do Sul, monótona e chata na qual nada acontecia. Ethan contava os dias para sair daquela cidade. Nada o deteria ali, ele não queria passar o resto da sua vida condenado a ver as mesmas pessoas chatas de sempre. Em Gatlin nada mudava, nas ruas, no colégio, nada. Sempre as mesmas pessoas, raramente algo acontecia. Mas isso estava para mudar, e não mudaria apenas as coisas na cidade, mas também mudaria sua vida para sempre.

Ethan é um adolescente bem normal que joga no tima de basquete do colégio e gosta de ler. Foi (e ainda é) criado por Amma, sua governanta supersticiosa que ama palavras cruzadas e que o ama como um filho, e a quem ele tem como uma mãe, já que perdeu a sua. Vive com seu pai, que depois da morte de sua mãe se isolou do mundo, e passa todo o tempo em seu escritório 'trabalhando'. 

Ethan anda tendo sonhos estranhos, e bem próximos da realidade. E nesses sonhos há uma garota, que Ethan aparentemente não conhece e nem consegue ver seu rosto nos sonhos. 

Tudo continua normal, até que no primeiro dia de aula uma garota nova aparece no colégio, e isso é uma novidade e tanto no condado de Gatlin, garota nova na cidade e no colégio. Lena Duchaness, sobrinha de Macon Ravenwood - Macon que mora na mansão Ravenwood, a mansão mais antiga do condado de Gatlin que todos consideram mal assombrada. Todos consideram Macon o recluso da cidade. - Lena é estranha. Bom, pelo menos todos acham isso, menos Ethan e consequentemente Link - seu melhor amigo -, Lena na verdade não é estranha, mas as pessoas de Gatlin consideram estranhos todos que forem diferentes deles, então para eles ela é estranha.
Então, um dia uma tempestade e um carro quebrado aproxima Ethan e Lena, e depois desse dia nada os separa. 
Nem mesmo a maldição, nem mesmo um segredo e nem mesmo uma cidade inteira. 
A vida de Ethan muda completamente depois que ele começa a se envolver com Lena. Ethan e Lena se apaixonam (como já era previsto, haha') mas eles não são um casal meloso nem cansativo. E eu realmente consegui ver amor e cuidado entre os dois. *-*  
- Nunca amei você mais do que a amo nesse exato segundo. E nunca vou amar você menos do que a amo nesse exato segundo.
O céu cinzento era apenas um momento de calmaria sem sol, entre a tempestade que tinha mudado nossas vidas para sempre e a que ainda viria.  
- Isso é uma promessa?
Apertei a mão dela.
Não Solte.
Nunca.
Depois que eles se conhecem, o que não demora muito pra acontecer, a estória começa a se desenvolver de maneira fantástica. 
O livro é um pouco grande, 488 páginas, então é bem detalhado mas de maneira alguma cansativo. É narrado em primeira pessoa, Ethan é o narrador (o que é bem interessante pois na maioria das vezes tem-se uma garota como personagem principal, então vê tudo com uma percepção masculina torna tudo diferente e original, fugindo dos clichês).
O livro é cheio de personagens super interessante e com personalidades fortes, Macon - o tio de Lena por exemplo, se tornou um dos meus personagens favoritos.

Outra coisa muito legal da estória, é que a cidade de Gatlin participou da Guerra Civil, então pra quem gosta de história existem várias referências a guerra.

O livro tem um final aberto, o que deixa o leitor super curioso com o que vai acontecer. O segundo volume da série que se chamará Dezessete Luas está previsto para ser lançado esse mês pela editora Galera que divulgou a capa há um tempo atrás no twitter/tumblr. 
Tenho certeza que quem leu o primeiro livro está super ansioso pelo lançamento do segundo.