segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Livro: Amores Infernais

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Livro: Amores Infernais
Autores: Melissa Marr, Scott Westerfeld, Justine Larbalestier, Gabrielle Zevin, Laurie Faria Stolarz
Editora: Galera
Páginas: 288

SinopseDe dois estudantes que deixam o poder de atração os guiar a quebrar as difíceis e fáceis regras de seu mundo, para a menina que se apaixona perdidamente por um fantasma de boa aparência que tem contas á ajustar aqui na Terra. Os inteligentes e os esquisitos personagens dessa coleção emocionante irão quebrar o seu coração, e depois irá deixá-lo acreditar no amor mais do que nunca.




"Amar pode ser um inferno, mas sempre vale a pena!"

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Ao todo são cinco contos: Dormindo com o espírito; Abominável mundo perfeito; Mais ralo que água; Fan fic e Perdido de amor. O que eu mais gostei foi 'Abominável mundo perfeito' (Scott Westerfeld), que foi o conto que me motivou desde o princípio e já era de se esperar que fosse meu favorito, mas fazer o que né?

Abominável mundo perfeito (Stupid perfect world) - Scott Westerfeld

Bom, inicialmente eu só iria ler esse conto, porque eu vi muitas pessoas expressarem algumas opiniões negativas sobre ele, apenas por 'fugir do contexto',  e também porque eu não poderia ficar sem ter uma opinião particular de um conto do Scott. Todos os contos do livro são romances sobrenaturais, e Abominável Mundo Perfeito segue a mesma linha de Feios. Logo, não é sobrenatural. E particularmente eu não liguei para isso, o Scott Westerfeld escreve assim, esse é o ponto alto dele, e se não segue a linha do livro, acho que a 'culpa' foi de quem aprovou.

Mas, vamos a estória.

Um mundo perfeito. Em algum lugar do futuro, um mundo onde as doenças não existem, onde não há descontrole hormonal,  onde o tele-transporte está a disposição de todos, onde não se dorme (pois isso é considerado uma perca de tempo), tecnologia mais que avançada e várias outras coisas do gênero. Mas será que isso realmente é tão perfeito assim?

Estudantes são designado a fazer uma pesquisa sobre alguns males que antes existiam e já não existem mais.
"Perspectivas é a chave para as próximas duas semanas. Este projeto não deve desanimar vocês. Na realidade, o melhor é entender como as coisas costumavam ser, para que vocês possam entender como suas vidas são boas agora.”
Kieran escolhe dormir. Por noite. Isto pode nos parecer uma coisa comum, mas em um mundo perfeito, passar 8h da noite dormindo é considerado perca de tempo. Sua bio estrutura é acostumada a se renovar para que o sono não seja necessário. Mas, para a pesquisa sua bio foi alterada para lhe permitir o sono. O sono tem estágios, e no decorrer de suas pesquisas ele consegue chegar no nível mais avançado, onde ele se ver sonhando involuntariamente.

Maria é um tipo de nerd. Ela sente alguma coisa por Kieran, e vê na pesquisa uma maneira de poder se aproximar um pouco mais dele, então passa ajudá-lo no desenvolvimento da tal. A escolha de Maria para a pesquisa é que seus controles hormonais sejam desligados, ela quer saber como as pessoas agiam na adolescência antigamente, mas Maria se vê precisando controlar pelo menos um poucos dos seus hormônios neste período, já que ela não estava nem acostumada nem com o pouco.

A pesquisa passa a liga-los de uma maneira não esperadas por ambos, agora Kieran precisa aproveitar os benefícios do sono, e continuar levar sua vida normal neste período, e Maria precisa tentar controlar seus hormônios por si só.

As coisas acontecem rápido e num nível natural, a realidade futurista é incrível, e mesmo em um pequeno conto é passado tudo que se deve para que aja um boa compreensão do cenário no qual a estória se passa. É narrado em primeira pessoa e alternadamente, entre o Kieran e a Maria.
O livro é curto, porque os contos são curtos. Eu li em dois dias, e eu li em e-book, o que geralmente faz com que eu demore bem mais pra ler o que não aconteceu neste caso.
O legal, é que por serem contos as estórias tem um desenvolvimento bem rápido, e eu acho  que é esse ponto torna a leitura rápida.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Merry Christmas Everyone

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Feliz Natal para todos!

Comemore com sua família e amigos, confraternize! Mas não se esqueça o verdadeiro sentido do Natal!
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"Luzes, piscas, enfeites, árvores, Papai Noel, tudo nos envolvendo num clima de festa, compras, troca de presentes. Muitas vezes o natal é encarado como mais uma comemoração do calendário, outras vezes como o momento de manifestar um espírito solidário, um ato de caridade, uma demonstração de afeto. Sem dúvida essas coisas têm o seu valor e são até importantes numa época tão conturbada quanto a que vivemos. Sem dúvidas são brisas nesse deserto árido. Mas quando nos deparamos com os evangelhos, que retratam a vida de Jesus Cristo, não é possível ficar passível diante do fato que constitui o verdadeiro significado do natal. O verdadeiro sentido do natal ofusca todas as festas, luzes, enfeites, caridades, pois ele anuncia o mais maravilhoso ato de amor: Deus revelando-se na própria condição humana."
Fonte: aqui!
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Tenth Avenue North - Deck The Halls



Coldplay - Christmas Lights (Berlin 2011)



Merry Christmas again!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livro: Os arquivos de Sherlock Holmes

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Livro: Os Arquivos de Sherlock Holmes
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Martin Claret
Páginas: 281

Sinopse: “Era uma satisfação para o dr. Watson encontrar-se uma vez mais na sala em desordem do primeiro andar de Baker Street, ponto de partida de tantas aventuras memoráveis.” No entanto, ele não esperava encontrar o seu amigo Sherlock Holmes correndo perigo. O incrível detetive inglês estava prestes a concluir o caso da Pedra Mazarino e estava sendo ameaçado de morte. O toque da campainha parecia anunciar a Watson um destino trágico para aquela noite. Essa é uma das mais fabulosas histórias narradas por Watson sobre as aventuras do detetive inglês mais arguto do mundo, e este é o último livro escrito por Conan Doyle sobre Sherlock Holmes. O volume reúne 12 contos: A pedra Mazarino, O problema da ponte de Thor, O homem que andava de rastros, O vampiro de Sussex, Os três Garridebs, O cliente ilustre, Os Três Frontões, O soldado pálido, A juba do leão, O fabricante de tintas aposentado, A inquilina de rosto coberto e O velho solar de Shoscombe.

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Como essa é a primeira resenha do blog de um livro do Sherlock, vou começar com o básico. Quem foi Sherlock Holmes?
Sei que a grande maioria das pessoas, conhecem e até já leram pelo menos um conto do nosso ilustre detetive. Mas informação nunca é demais, não é?

Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado por Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador que ficou famoso por resolver seus caso geralmente pelo método de dedução, dedução certeira diga-se de passagem.
Holmes, conta com a ajuda de seu fiel amigo Dr. Watson, que geralmente escreve os contos sobre ele.

O livro Os Arquivos de Sherlock Holmes, foi publicado inicialmente em 1927, mas aqui no Brasil foi publicado esse ano (2011) pela editora Martin Claret.

São 12 contos, cada um com sua particularidade que o faz diferente, e que é resolvido por Holmes de maneira fantástica, mesmo após ler tantos romances e contos sobre Sherlock Holmes ainda é possível se surpreender.

O livro é narrado pelo Dr. Watson, mas possui dois contos que são narrados pelo próprio Holmes.

Os contos são curtos e estimulam a curiosidade do leitor, você quer saber logo como o caso é solucionado e chega até a dar seu próprios palpites, seguindo as pistas junto com o Holmes. 
Não vou falar sobre cada conto em específico por esse motivo: eles são curtos.  Logo, seria fácil soltar spoilers, o que no caso de estórias assim, são detalhes que fazem toda a diferença, e o mínimo de conhecimento além do esperado para começar a ler o faria não ter tanta emoção a cada virar de página.

Gostei muito de todos os contos, mas o que mais me chamou atenção foi 'O cliente Ilustre', pois neste conto todos sabem que é o malfeitor, mas Holmes precisa ajudar a impedir a filha deste cliente de se casar com o tal, pois mesmo sabendo de todos os seus crimes, ela os interpreta de maneira favorável a ele. Acho que foi um dos melhores contos que li do Sherlock. Mas acho que ainda ficaria em dúvida entre muitos outros. 

Recomendo o livro para toda a população de Fãs do nosso ilustre detetive! 
São 12 mistérios de tirar o fôlego, e você não descansará até solucionar cada caso junto com o Holmes.
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Ainda se tratando de Sherlock Holmes, abaixo seguem os cartazes das duas mais recentes adaptações cinematográficas:


Ainda não assisti, mas com certeza vou aproveitar as férias para conferir as duas, mas fica a dica para quem gosta de não só do Sherlock, mas também de filmes que envolvam mistérios.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Livro: Os Últimos Dias

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Livro: Os Últimos Dias (Vampiros em Nova York #2)
Autor: Scott Wsterfeld
Editora: Galera
Páginas: 336

Sinopse: A cidade de Nova York está sendo assolada por uma doença estranha, que todos pressentem mas poucos conhecem de fato. Lixo se acumula nos becos, cada vez mais pessoas fogem da cidade e gatos estão sendo vistos acompanhados por bandos enormes de ratos. Ainda assim, dois jovens se unem por acaso para salvar uma linda guitarra de ser despedaçada por sua ex-dona raivosa. Agora, eles vão criar uma banda que vai revolucionar o mundo. Eles só não sabem o quanto.


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Você pode ficar perdido em algum momento se ainda não leu ‘Os Primeiros Dias’, então sugiro que comece por aqui. (: 

“Quando os últimos dias chegarem, chegarão num piscar de olhos.”
Pág. 278 – Arquivos do Prefeito da Noite


Coisas entranhas estão acontecendo na cidade de Nova York, pessoas estão loucas jogando as coisas pelas janelas, lixo por todos os lados, um número imenso de ratos e gatos convivendo no mesmo ambiente, água escura espirrando dos hidrantes, parece até o pré-apocalipse, mas todos colocam a culpa no que querem e o real motivo fica aparentemente escondido, talvez seja apenas um surto geral. Mas não é.

Pearl e Moz nunca haviam se visto antes, até que um incidente inusitado resolve uni-los. Alguém, louco o suficiente, joga pela janela uma Fender Stratocaster 1975. Unidos pelo fascínio a um instrumento tão raro e caro, Pearl ajuda Moz a salvar a guitarra. Após esse ‘incidente’ não passa muito tempo até notarem que eles têm uma coisa em comum, amor pela música, precisam formar uma banda.
A banda é formada rapidamente, pois Moz junto com Zahler – seu melhor amigo - já tinham uma banda há seis anos, mas era formada apenas por eles dois, e os dois tocam guitarra (isso mesmo, era uma banda de dois guitarristas e só), e a única música da ‘banda’ era, vamos dizer, imcompleta.
Pearl é um prodígio musical, toca tudo o que se pode imaginar, mas atuara como tecladista. A banda começa com Pearl, Moz e Zahler, que logo percebem que se querem seguir a diante com a banda precisam de no mínimo uma baterista, um baixista e um vocalista. Alana Ray é uma baterista que toca em baldes de tinta no centro de Manhattan, e após de abordada por dois desconhecidos esquisitos, entra na banda.
Pearl se encarrega de achar uma vocalista, e chama sua amiga Minerva, que tem uma voz incrível, mas vem agindo estranhamente nos últimos três meses, se livrando se tudo que amava, mordendo os médicos que vinham para receitá-la, e há tempos não sai de casa, vive na escuridão solitária do seu quarto, apenas com seu gato que se chama Zumbi.

Agora chegamos à parte mais familiar. Você se lembra dos peeps certo? Parasitas positivos, ou vampiros biológicos, como você preferir chamá-los. Toda essa pandemia da cidade de Nova York é de responsabilidade deles, mas não propositalmente culpa deles. Os cidadãos normais da cidade acham que tudo é um problema sanitário, mas os peeps e a Patrulha Noturna sabem que isso é uma epidemia bem mais grave, uma epidemia do submundo.
“E agora, a música vai sobreviver ao fim do mundo? O caos é real e os cinco adolescentes podem estar, na verdade, criando a trilha sonora do apocalipse.”
No momento tudo o que importa para Moz, Pearl, Zahler, Alana Ray e Minerva é a banda. Eles almejam a fama; mas se Nova York, e consequentemente o mundo, continuar como está, eles não terão público para alcançar.
Após vários ensaios, notas e acordes, Pearl consegue um contrato para a banda. Foi até fácil, mas por motivos nem tão óbvios no começo. Então a realidade que assombra a cidade vem à tona, tudo o que não parecia real está diante dos olhos de todos. Nova York se tornou uma cidade desolada, mas eles têm alguns shows para fazer, e quem sabe assim, conseguir salvar o mundo desta terrível praga.
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Quando terminei ‘Os Primeiros Dias’ fiquei com muita vontade de ler a sequência, e não desanimei diante de algumas resenhas e comentários negativos que ouvi sobre o livro. Afinal, tratava-se de Scott Westerfeld. Depois que comecei a ler, comecei a achar que algumas pessoas realmente não entenderam ou não quiseram entender.

‘Os últimos dias’ é uma sequência diferente. No começo isso foi o que mais me chamou atenção. Pois, os protagonistas não são os mesmo de ‘Os primeiros dias’, e o núcleo da estória é outro, o primeiro livro trata mais de ‘como e quando’ as coisas aconteceram explicando tudo biologicamente. Já neste livro, é como se algum tempo houvesse passado desde o primeiro livro; há uma banda, não há quase nada de biologia, mas as coisas ainda estão lá, os peeps ainda estão lá, e em geral é isso que importa. O cenário é praticamente o mesmo, os parasitas estão presentes, embora não tenha ninguém para explicar, como tinha o Cal no primeiro livro, você consegue compreender tudo muito bem, pois você já conhece a estória. O Scott se preocupou com os detalhes.

O livro é narrado por cinco pessoas, isso mesmo, CINCO. Eu nunca havia lido algo com tantos pontos de vista diferentes, mas achei legal, e da pra ter uma geral da estória facilmente sem ficar muito repetitivo, pois cada personagem tem uma personalidade diferente e todos são muito bem construídos. Cada título de capítulo tem o nome de uma banda, ora conhecida, ora nem tanto, achei isso legal também. O Epílogo é o ápice do livro. Uma duologia que foi encerrada dignamente. Se você leu ‘Os primeiros dias’ não pode deixar de ler sua divertida e alucinante sequência.
Como diria o Zahler, é um livro sacana.

Outras Capas: