segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Livro: Amores Infernais

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Livro: Amores Infernais
Autores: Melissa Marr, Scott Westerfeld, Justine Larbalestier, Gabrielle Zevin, Laurie Faria Stolarz
Editora: Galera
Páginas: 288

SinopseDe dois estudantes que deixam o poder de atração os guiar a quebrar as difíceis e fáceis regras de seu mundo, para a menina que se apaixona perdidamente por um fantasma de boa aparência que tem contas á ajustar aqui na Terra. Os inteligentes e os esquisitos personagens dessa coleção emocionante irão quebrar o seu coração, e depois irá deixá-lo acreditar no amor mais do que nunca.




"Amar pode ser um inferno, mas sempre vale a pena!"

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Ao todo são cinco contos: Dormindo com o espírito; Abominável mundo perfeito; Mais ralo que água; Fan fic e Perdido de amor. O que eu mais gostei foi 'Abominável mundo perfeito' (Scott Westerfeld), que foi o conto que me motivou desde o princípio e já era de se esperar que fosse meu favorito, mas fazer o que né?

Abominável mundo perfeito (Stupid perfect world) - Scott Westerfeld

Bom, inicialmente eu só iria ler esse conto, porque eu vi muitas pessoas expressarem algumas opiniões negativas sobre ele, apenas por 'fugir do contexto',  e também porque eu não poderia ficar sem ter uma opinião particular de um conto do Scott. Todos os contos do livro são romances sobrenaturais, e Abominável Mundo Perfeito segue a mesma linha de Feios. Logo, não é sobrenatural. E particularmente eu não liguei para isso, o Scott Westerfeld escreve assim, esse é o ponto alto dele, e se não segue a linha do livro, acho que a 'culpa' foi de quem aprovou.

Mas, vamos a estória.

Um mundo perfeito. Em algum lugar do futuro, um mundo onde as doenças não existem, onde não há descontrole hormonal,  onde o tele-transporte está a disposição de todos, onde não se dorme (pois isso é considerado uma perca de tempo), tecnologia mais que avançada e várias outras coisas do gênero. Mas será que isso realmente é tão perfeito assim?

Estudantes são designado a fazer uma pesquisa sobre alguns males que antes existiam e já não existem mais.
"Perspectivas é a chave para as próximas duas semanas. Este projeto não deve desanimar vocês. Na realidade, o melhor é entender como as coisas costumavam ser, para que vocês possam entender como suas vidas são boas agora.”
Kieran escolhe dormir. Por noite. Isto pode nos parecer uma coisa comum, mas em um mundo perfeito, passar 8h da noite dormindo é considerado perca de tempo. Sua bio estrutura é acostumada a se renovar para que o sono não seja necessário. Mas, para a pesquisa sua bio foi alterada para lhe permitir o sono. O sono tem estágios, e no decorrer de suas pesquisas ele consegue chegar no nível mais avançado, onde ele se ver sonhando involuntariamente.

Maria é um tipo de nerd. Ela sente alguma coisa por Kieran, e vê na pesquisa uma maneira de poder se aproximar um pouco mais dele, então passa ajudá-lo no desenvolvimento da tal. A escolha de Maria para a pesquisa é que seus controles hormonais sejam desligados, ela quer saber como as pessoas agiam na adolescência antigamente, mas Maria se vê precisando controlar pelo menos um poucos dos seus hormônios neste período, já que ela não estava nem acostumada nem com o pouco.

A pesquisa passa a liga-los de uma maneira não esperadas por ambos, agora Kieran precisa aproveitar os benefícios do sono, e continuar levar sua vida normal neste período, e Maria precisa tentar controlar seus hormônios por si só.

As coisas acontecem rápido e num nível natural, a realidade futurista é incrível, e mesmo em um pequeno conto é passado tudo que se deve para que aja um boa compreensão do cenário no qual a estória se passa. É narrado em primeira pessoa e alternadamente, entre o Kieran e a Maria.
O livro é curto, porque os contos são curtos. Eu li em dois dias, e eu li em e-book, o que geralmente faz com que eu demore bem mais pra ler o que não aconteceu neste caso.
O legal, é que por serem contos as estórias tem um desenvolvimento bem rápido, e eu acho  que é esse ponto torna a leitura rápida.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Merry Christmas Everyone

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Feliz Natal para todos!

Comemore com sua família e amigos, confraternize! Mas não se esqueça o verdadeiro sentido do Natal!
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"Luzes, piscas, enfeites, árvores, Papai Noel, tudo nos envolvendo num clima de festa, compras, troca de presentes. Muitas vezes o natal é encarado como mais uma comemoração do calendário, outras vezes como o momento de manifestar um espírito solidário, um ato de caridade, uma demonstração de afeto. Sem dúvida essas coisas têm o seu valor e são até importantes numa época tão conturbada quanto a que vivemos. Sem dúvidas são brisas nesse deserto árido. Mas quando nos deparamos com os evangelhos, que retratam a vida de Jesus Cristo, não é possível ficar passível diante do fato que constitui o verdadeiro significado do natal. O verdadeiro sentido do natal ofusca todas as festas, luzes, enfeites, caridades, pois ele anuncia o mais maravilhoso ato de amor: Deus revelando-se na própria condição humana."
Fonte: aqui!
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Tenth Avenue North - Deck The Halls



Coldplay - Christmas Lights (Berlin 2011)



Merry Christmas again!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livro: Os arquivos de Sherlock Holmes

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Livro: Os Arquivos de Sherlock Holmes
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Martin Claret
Páginas: 281

Sinopse: “Era uma satisfação para o dr. Watson encontrar-se uma vez mais na sala em desordem do primeiro andar de Baker Street, ponto de partida de tantas aventuras memoráveis.” No entanto, ele não esperava encontrar o seu amigo Sherlock Holmes correndo perigo. O incrível detetive inglês estava prestes a concluir o caso da Pedra Mazarino e estava sendo ameaçado de morte. O toque da campainha parecia anunciar a Watson um destino trágico para aquela noite. Essa é uma das mais fabulosas histórias narradas por Watson sobre as aventuras do detetive inglês mais arguto do mundo, e este é o último livro escrito por Conan Doyle sobre Sherlock Holmes. O volume reúne 12 contos: A pedra Mazarino, O problema da ponte de Thor, O homem que andava de rastros, O vampiro de Sussex, Os três Garridebs, O cliente ilustre, Os Três Frontões, O soldado pálido, A juba do leão, O fabricante de tintas aposentado, A inquilina de rosto coberto e O velho solar de Shoscombe.

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Como essa é a primeira resenha do blog de um livro do Sherlock, vou começar com o básico. Quem foi Sherlock Holmes?
Sei que a grande maioria das pessoas, conhecem e até já leram pelo menos um conto do nosso ilustre detetive. Mas informação nunca é demais, não é?

Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado por Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador que ficou famoso por resolver seus caso geralmente pelo método de dedução, dedução certeira diga-se de passagem.
Holmes, conta com a ajuda de seu fiel amigo Dr. Watson, que geralmente escreve os contos sobre ele.

O livro Os Arquivos de Sherlock Holmes, foi publicado inicialmente em 1927, mas aqui no Brasil foi publicado esse ano (2011) pela editora Martin Claret.

São 12 contos, cada um com sua particularidade que o faz diferente, e que é resolvido por Holmes de maneira fantástica, mesmo após ler tantos romances e contos sobre Sherlock Holmes ainda é possível se surpreender.

O livro é narrado pelo Dr. Watson, mas possui dois contos que são narrados pelo próprio Holmes.

Os contos são curtos e estimulam a curiosidade do leitor, você quer saber logo como o caso é solucionado e chega até a dar seu próprios palpites, seguindo as pistas junto com o Holmes. 
Não vou falar sobre cada conto em específico por esse motivo: eles são curtos.  Logo, seria fácil soltar spoilers, o que no caso de estórias assim, são detalhes que fazem toda a diferença, e o mínimo de conhecimento além do esperado para começar a ler o faria não ter tanta emoção a cada virar de página.

Gostei muito de todos os contos, mas o que mais me chamou atenção foi 'O cliente Ilustre', pois neste conto todos sabem que é o malfeitor, mas Holmes precisa ajudar a impedir a filha deste cliente de se casar com o tal, pois mesmo sabendo de todos os seus crimes, ela os interpreta de maneira favorável a ele. Acho que foi um dos melhores contos que li do Sherlock. Mas acho que ainda ficaria em dúvida entre muitos outros. 

Recomendo o livro para toda a população de Fãs do nosso ilustre detetive! 
São 12 mistérios de tirar o fôlego, e você não descansará até solucionar cada caso junto com o Holmes.
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Ainda se tratando de Sherlock Holmes, abaixo seguem os cartazes das duas mais recentes adaptações cinematográficas:


Ainda não assisti, mas com certeza vou aproveitar as férias para conferir as duas, mas fica a dica para quem gosta de não só do Sherlock, mas também de filmes que envolvam mistérios.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Livro: Os Últimos Dias

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Livro: Os Últimos Dias (Vampiros em Nova York #2)
Autor: Scott Wsterfeld
Editora: Galera
Páginas: 336

Sinopse: A cidade de Nova York está sendo assolada por uma doença estranha, que todos pressentem mas poucos conhecem de fato. Lixo se acumula nos becos, cada vez mais pessoas fogem da cidade e gatos estão sendo vistos acompanhados por bandos enormes de ratos. Ainda assim, dois jovens se unem por acaso para salvar uma linda guitarra de ser despedaçada por sua ex-dona raivosa. Agora, eles vão criar uma banda que vai revolucionar o mundo. Eles só não sabem o quanto.


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Você pode ficar perdido em algum momento se ainda não leu ‘Os Primeiros Dias’, então sugiro que comece por aqui. (: 

“Quando os últimos dias chegarem, chegarão num piscar de olhos.”
Pág. 278 – Arquivos do Prefeito da Noite


Coisas entranhas estão acontecendo na cidade de Nova York, pessoas estão loucas jogando as coisas pelas janelas, lixo por todos os lados, um número imenso de ratos e gatos convivendo no mesmo ambiente, água escura espirrando dos hidrantes, parece até o pré-apocalipse, mas todos colocam a culpa no que querem e o real motivo fica aparentemente escondido, talvez seja apenas um surto geral. Mas não é.

Pearl e Moz nunca haviam se visto antes, até que um incidente inusitado resolve uni-los. Alguém, louco o suficiente, joga pela janela uma Fender Stratocaster 1975. Unidos pelo fascínio a um instrumento tão raro e caro, Pearl ajuda Moz a salvar a guitarra. Após esse ‘incidente’ não passa muito tempo até notarem que eles têm uma coisa em comum, amor pela música, precisam formar uma banda.
A banda é formada rapidamente, pois Moz junto com Zahler – seu melhor amigo - já tinham uma banda há seis anos, mas era formada apenas por eles dois, e os dois tocam guitarra (isso mesmo, era uma banda de dois guitarristas e só), e a única música da ‘banda’ era, vamos dizer, imcompleta.
Pearl é um prodígio musical, toca tudo o que se pode imaginar, mas atuara como tecladista. A banda começa com Pearl, Moz e Zahler, que logo percebem que se querem seguir a diante com a banda precisam de no mínimo uma baterista, um baixista e um vocalista. Alana Ray é uma baterista que toca em baldes de tinta no centro de Manhattan, e após de abordada por dois desconhecidos esquisitos, entra na banda.
Pearl se encarrega de achar uma vocalista, e chama sua amiga Minerva, que tem uma voz incrível, mas vem agindo estranhamente nos últimos três meses, se livrando se tudo que amava, mordendo os médicos que vinham para receitá-la, e há tempos não sai de casa, vive na escuridão solitária do seu quarto, apenas com seu gato que se chama Zumbi.

Agora chegamos à parte mais familiar. Você se lembra dos peeps certo? Parasitas positivos, ou vampiros biológicos, como você preferir chamá-los. Toda essa pandemia da cidade de Nova York é de responsabilidade deles, mas não propositalmente culpa deles. Os cidadãos normais da cidade acham que tudo é um problema sanitário, mas os peeps e a Patrulha Noturna sabem que isso é uma epidemia bem mais grave, uma epidemia do submundo.
“E agora, a música vai sobreviver ao fim do mundo? O caos é real e os cinco adolescentes podem estar, na verdade, criando a trilha sonora do apocalipse.”
No momento tudo o que importa para Moz, Pearl, Zahler, Alana Ray e Minerva é a banda. Eles almejam a fama; mas se Nova York, e consequentemente o mundo, continuar como está, eles não terão público para alcançar.
Após vários ensaios, notas e acordes, Pearl consegue um contrato para a banda. Foi até fácil, mas por motivos nem tão óbvios no começo. Então a realidade que assombra a cidade vem à tona, tudo o que não parecia real está diante dos olhos de todos. Nova York se tornou uma cidade desolada, mas eles têm alguns shows para fazer, e quem sabe assim, conseguir salvar o mundo desta terrível praga.
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Quando terminei ‘Os Primeiros Dias’ fiquei com muita vontade de ler a sequência, e não desanimei diante de algumas resenhas e comentários negativos que ouvi sobre o livro. Afinal, tratava-se de Scott Westerfeld. Depois que comecei a ler, comecei a achar que algumas pessoas realmente não entenderam ou não quiseram entender.

‘Os últimos dias’ é uma sequência diferente. No começo isso foi o que mais me chamou atenção. Pois, os protagonistas não são os mesmo de ‘Os primeiros dias’, e o núcleo da estória é outro, o primeiro livro trata mais de ‘como e quando’ as coisas aconteceram explicando tudo biologicamente. Já neste livro, é como se algum tempo houvesse passado desde o primeiro livro; há uma banda, não há quase nada de biologia, mas as coisas ainda estão lá, os peeps ainda estão lá, e em geral é isso que importa. O cenário é praticamente o mesmo, os parasitas estão presentes, embora não tenha ninguém para explicar, como tinha o Cal no primeiro livro, você consegue compreender tudo muito bem, pois você já conhece a estória. O Scott se preocupou com os detalhes.

O livro é narrado por cinco pessoas, isso mesmo, CINCO. Eu nunca havia lido algo com tantos pontos de vista diferentes, mas achei legal, e da pra ter uma geral da estória facilmente sem ficar muito repetitivo, pois cada personagem tem uma personalidade diferente e todos são muito bem construídos. Cada título de capítulo tem o nome de uma banda, ora conhecida, ora nem tanto, achei isso legal também. O Epílogo é o ápice do livro. Uma duologia que foi encerrada dignamente. Se você leu ‘Os primeiros dias’ não pode deixar de ler sua divertida e alucinante sequência.
Como diria o Zahler, é um livro sacana.

Outras Capas:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Livro: Os Primeiros Dias

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Livro: Os Primeiros Dias (Vampiros em Nova York #1)
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera
Páginas: 334

Sinopse: Após passar uma noite com uma misteriosa mulher, Cal Thompson é infectado por um parasita. Mas ele se torna apenas um portador do vírus. Ganha visão noturna, olfato aguçado, força e agilidade, mas fica livre de se tornar um peep completo - criatura terrível mais conhecida como vampiro.






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Scott Westerfeld é biologicamente um gênio. Se me restava alguma dúvida sobre o talento do Scott (e acredite, não restava nenhuma) ela foi dissipada com este livro.

Cal Thompson é um adolescente de 19 anos que se mudou do Texas para Nova York para cursar faculdade de Biologia, em alguma das suas primeiras noites em Nova York decide ir conhecer a cidade e acaba em um bar estranho conversando com uma estranha garota.
Bom, depois dessa 'conversa' a vida de Cal nunca mais foi a mesma, agora ele não é mais um adolescente normal, ele é um parasita positivo, ou simplesmente um peep - como alguns preferem ser chamados.

Peeps são um tipo de vampiro; mas esse não é bem o nome mais apropriado. Vampiros Biológicos? Talvez. Mas há uma explicação para todos os mitos sobre vampiros que todos conhecem, e bem, tudo é culpa de um parasita. Peep é uma abreviação para parasita positivo; o parasita é responsável por passar o vírus de pessoa para pessoa, tipo uma dst. Logo, o vírus traz algumas características um tanto 'vampirescas', mas todas biologicamente explicadas e de uma maneira muito simples e fácil de entender.

Cal é portador do parasita, mas não desenvolve todos os seus sintomas negativos. O parasita dele é um mais comportado, acho que o mais comportado que um parasita pode ser. Cal trabalha para a Patrulha Noturna - um tipo de entidade para caçar os novos peeps que geralmente não são tão controlados. O livro tem início com uma breve busca a algumas de suas ex-namoradas, já que tecnicamente foi ele que passou o vírus para elas, ele procura uma a uma para tentar lhes oferecer tratamento, ou pelo menos fazer com que elas parem de atacar pessoas.
Mas o objetivo principal de Cal é saber quem foi que lhe passou o vírus, tudo o que ele lembra dela é seu nome: Morgan. Sem sobre-nome, sem nada, Cal só sabe o primeiro nome da garota que mudou sua vida e depois desapareceu. Ele quer descobrir quem ela é, então passa a procurá-la, nesta procura acha seu antigo antigo apartamento, porém ela não está lá, ao invés disso ele acabada se deparando com outro caso, um tanto secreto e passa a investigar mais minuciosamente. Daí começa o mistério e um pouco de ação, o que ele descobre é um tanto inesperado, mas como eles descobre aos poucos no decorrer do livro, não é tão chocante, mas é bem interessante, e a maneira como ele descobre faz você ficar tipo: 'woow!'
Bom, no meio de tudo isso ele conhece a Lace, e aí você já sabe desde da primeira vez que ela aparece que eles serão um casal. A Lace é uma personagem cativante, inteligente e tem aquele humor irônico que faz toda a diferença do livro, em algumas partes eu não consegui segurar o riso.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo Cal. Isso ajuda muito nos capítulos biológicos sobre parasitas, e ajuda também quando ele começa a descrever alguns sintomas da doença, pois é usada uma linguagem coloquial e não formal, assim você passa a conhecer a biologia de uma maneira legal, que nem parece que é a mesma biologia dos livros do colégio.
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Eu não gosto muito de vampiros (a verdade é que toda essa moda me cansou), mas eu amei esse livro, algumas vezes até da pra esquecer que é uma estória sobre vampiros pelo modo como eles são colocados. Totalmente diferente de tudo que você já leu sobre os sanguessugas. Vampiros modernos na cidade de Nova York, ratos que seguem fielmente os peeps e um gato estranho

Outras capas:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Thanksgiving Day!

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Hoje é dia de ação de Graças! Acho que é uma data importante, embora até alguns anos atrás aqui no Brasil eu não ouvia notícias sobre; mas ultimamente vem sido comemorado ou apenas lembrado. Mas isso já é um bom começo. Então vou fazer um breve post sobre esse dia tão especial, um dia de gratidão.



Dia de Ação de Graças conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriado celebrado nos Estados Unidos e no Canadá, observado como um dia de gratidão a Deus pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. Neste dia, pessoas dão as graças com festas e orações.
O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.
Porém, por muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos estados americanos, como Nova Iorque,Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças.
Tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá, o Dia de Ação de Graças é geralmente um dia em que as pessoas utilizam o tempo livre para ficar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para irem à cultos na igreja e fazerem orações.
O Dia de Ação de Graças é celebrado também com grandes desfiles e, nos Estados Unidos, com a realização de jogos de futebol americano. O principal prato típico do Dia de Ação de Graças, geralmente, é peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de "Dia do Peru" (turkey day). Além disso, cookies também são muito tradicionais nessa data.


Cupcakes. *-*
Thanksgiving Day Parade *-*
Thanksgiving Day Parade. *-*
Aqui no Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 78V1SK, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, por algumas Igrejas cristãs, como a Igreja Presbiteriana, universidades confessionais metodistas e cursos de inglês.
Fonte: Wikipédia.
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O Thanksgiving day com certeza é um feriado lindo nos EUA. Infelizmente aqui no Brasil não é assim. Mas acho que o que realmente importa é o sentimento de Gratidão que é formado no coração de cada pessoa. Por isso é tão importante agradecer à Deus por todas as bençãos que Ele nos tem dado. E pelo simples dom da vida.
Tire um tempo hoje, nem que seja apenas 1 minuto, para agradecer por tudo que Ele tem feito por você, pelos seus amigos e sua família. E lembre-se que o mais importante hoje é simplesmente ser grato.
"Palavras não são suficientes, mas por enquanto posso dizer Obrigado." Sanctus Real - Thank you

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Livro: Paixão, Drogas e Rock'n'roll

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Livro: Paixão, Drogas e Rock'n'Roll
Autora: Daniela Niziotek
Editora: Maquinária
Páginas: 192

Sinopse: Brian Blue é vocalista e líder de uma das maiores bandas de hard rock do início dos anos 90 e Vicky, uma adolescente brasileira. Desse encontro improvável, nasce uma história de amor com todos os ingredientes dos tempos modernos. Com rara sensibilidade, Daniela Niziotek envolve o leitor ao abordar as dificuldades e concessões enfrentadas para a concretização dessa relação quando um fato trágico se interpõe, mudando para sempre a vida dos personagens. De modo delicado e comovente, mas com aguda percepção, Daniela fala das belezas e dores humanas, trazendo à tona, em meio a uma torrente de sentimentos, os bastidores do mundo do rock. Um mundo de muito glamour, mas também de desencanto e impossibilidades extremas. Brian e Vicky vivem e sofrem os dilemas do amor e da paixão, da insensatez e da lucidez, da luta para fazer prevalecer a razão em um universo cheio de contradições. Dessa mistura de emoções, nasce uma trama muito bem urdida que nos faz pensar sobre a essência do amor e suas nuances mais caprichosas e imprevisíveis.
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Brian Blue é vocalista do Fears, uma das maiores bandas de hard rock dos anos 90. Brian é o típico astro do rock, vive na mídia, usufrui de todas as regalias que sua fama pode lhe proporcionar, isso envolve drogas, brigas, discussões e consequentemente: decadência. Saído de um casamento conturbado, pois sua esposa também vivia afundada nas drogas, comete um erro, em um momento de lucidez, que muda o rumo da sua vida.

Depois do fim do seu casamento passa a se dedicar inteiramente a música, que é a única coisa que ele tem na vida que foi permanente desde o início. Mas não consegue ficar completamente longe do álcool e das drogas.
Em uma de suas turnês, vem parar no Brasil, e conhece Vicky, e depois daquele dia sua vida sofrerá uma reviravolta incrível.

Vicky é uma adolescente de 18 anos que acabou de passar no vestibular e irá começar a estudar filosofia na USP. É uma garota normal, sossegada que curte mpb. Para ficar mais perto da faculdade, ela e sua nova amiga Carol alugam uma casa e passam a morar juntas. Foi o irmão de Carol que levou as duas para aquele Show dos Fears que tanto mudou a vida de Vicky.

A Paixão nasce, é inevitável. Mas com ela vem uma série de complicações, afinal não é fácil se apaixonar e conviver com um astro rock; e Vicky prefere manter tudo em segredo de todos que conhece, família, amigos, com exceção de Carol, Ricardo e o pessoal da banda.
O amor dos dois é forte, intenso e sofre várias reviravoltas. Mas eles se amam, e assim planejam em ter uma vida juntos. Fazem todo tipo de plano para o futuro, e Brian é excêntrico, adora exageros e surpresas. Vicky passa a viajar para Los Angeles constantemente, e Brian vem para o Brasil algumas vezes, já que para ele é mais difícil por causa dos shows.
Até que uma notícia abala a vida e o futuro dos dois. Um erro que Brian cometeu em um passado não tão distante vem à tona, e nada será mais como era antes.
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Paixão, Drogas e Rock'n'Roll é um livro forte. Eu já havia lido um spoiler sobre a estória, então eu já sabia com que ia me deparar. Mas creio que isso não mudou em nada minha visão sobre tudo o que acontecia. É um livro diferente, longe dos clichês de final feliz.
O Brian é um personagem de personalidade forte, impulsivo. Eu mesma fiquei até um pouco chocada com algumas atitudes dele, mas no final de tudo eu acho que o entendia. Imaginei o Brian um pouco parecido com o Kurt Cobain.
Acho que o único ponto negativo do livro para mim, é que tudo acontece muito rápido, e eu gosto de detalhes, mas nada que tire a emoção da estória.
É narrado em terceira pessoa, logo, tem-se uma visão ampla dos acontecimentos.
Então, se você gosta de fortes emoções é mais que recomendado.
Quote:
"Tudo que eu vejo em seus erros é a vontade de acertar, Brian,  eu vejo você, e quanto mais vejo, mais eu te amo. Eu amo você, com todos os seus acertos e erros." Pág. 76

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Livro: Antes que eu vá

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Livro: Antes que eu vá
Autora: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Páginas: 368



SinopseSamantha Kingston tem tudo - o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta - da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete 'segundas chances', na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha começa a desvendar o mistério que envolve sua morte - podendo descobrir, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.

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Samantha Kingston é uma garota popular. Ela junto com suas amigas Lindsay, Elody e Ally são o que se pode chamar de a elite do Thomas Jefferson - o colégio no qual estudam. Sam tem tudo o que quer, até o que não precisa. Está acostumada a chamar atenção em qualquer lugar que chega, e a que as pessoas façam o que ela quer; e mesmo se as pessoas não quiseram, ela humilha quem for necessário para conseguir as coisas.
Uma dia, aparentemente como outro dia qualquer, Sam acordar e segue sua rotina de ir ao colégio, ver suas amigas, ver seu namorado, praticar seu bullying diário de cada dia.
Mas esse dia acaba sendo o último, na verdade deveria ser o último, mas Sam acaba ganhando uma segunda chance, na verdade ela ganha sete segundas chances, para reviver aquele dia, e tentar descobri o mistério de sua morte, e entender o verdadeiro valor da vida.

Na primeira vez vez que Sam morre e acorda no mesmo dia, ela acha que tudo não passou de um sonho, algumas vezes se questiona sobre isso, acha que está tendo uma série déjà-vu's e acaba fazendo tudo do mesmo jeito. E então, tudo acaba do mesmo jeito. Na manhã do mesmo dia.
No segundo dia, Sam, mesmo sem entender, pensa na possibilidade que talvez ela esteja morta.
"Está é a primeira vez que realmente penso - a primeira vez que me permito pensar. Talvez os acidentes - ambos - tenham sido reais.  E talvez eu não tenha sobrevivido. Talvez quando a pessoa morre, o tempo se dobre nela, e ela fique dentro dessa bolha para sempre. [...]"
Eu achei que a ficha cairia rapidamente, e Sam começaria a pensar mais sobre seus atos e as consequências que eles provocam, mas ela apenas passa a curti mais a vida, pois sabe que poderá reviver o mesmo dia e que as pessoas não se lembrarão do que ela fez. Mas no final a fica realmente caí, e então ela percebe que não importa o que faça ou o quanto curta, sempre acabará se sentindo vazia e triste.

Depois de algumas tentativas, de apenas curti ou fazer coisas normais, que ela começa a entender a dimensão do que está acontecendo com ela. Cada dia que ela acorda novamente e percebe que ainda é sexta-feira, 12 de fevereiro. E que ela terá de passar por tudo novamente, e mesmo lutando contra o que acontece no final, talvez ela no fundo saiba, mas mesmo assim se permite acreditar que pode ser diferente.
"Eis outra coisa a se lembrar: a esperança o mantém vivo. Mesmo quando você está morto, é a única coisa que o mantém vivo."  
No começo conhecemos uma Sam fútil, que não leva as coisas muito a sério e que só liga pra si, e talvez se ache o centro do universo. Mas cada página virada, acompanhamos as mudanças dela, das atitudes e pensamentos que a cercam. E nos emocionamos com o desejo que ela passa a ter pela vida. Mesmo que talvez, seja tarde demais.

Nos deparamos com personagens marcantes, cada uma com suas particularidades e seu defeitos.

Conhecemos Lindsay, Ally e Elody, melhores amigas da Sam, às vezes elas podem parecer chatas, arrogantes e até mesmo más. As típicas garotas populares que costumamos ver em filmes. Mas mesmo cada uma delas, com seus erros e defeitos, sabem cativar o leitor, pois elas são melhores amigas e fazem tudo uma pelas outras. E mesmo com tantas maldades, no decorrer do livro é possível entendê-las em parte, cada uma tem um motivo para ser como são, para agirem como agem. Não estou defendendo nem justificando nenhuma ação do livro, pois o bullying é um tema muito forte e muito difícil de ser tratado, e em algumas partes do livro, eu senti verdadeiro ódio por algumas atitudes de Sam e suas amigas tomavam. Elas sabiam o mal que estavam fazendo e mesmo assim continuavam, mas acho que tudo isso faz com que a estória seja mais profunda em cada um de seus detalhes.
  • “Sei que alguns de vocês devem estar pensando que talvez eu mereça.(…) Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: O que fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eumerecia morrer por isso?
  • Tão ruim que eu merecia morrer assim?
  • O que fiz foi realmente tão pior do que o que todo mundo faz?
  • É realmente muito pior do que o que você faz?
  • Pense a respeito.”
Conhecemos Kent, e conhecemos Rob. 
Kent é adorável, apaixonante. Um personagem muito bem construído e completamente cativante, é incrível a maneira como ele trata os momentos, como ele trata as pessoas. E como ele sempre tratou a Sam independente de tudo.
Acho que alguns dos melhores momentos do livro, são os que Sam passa com Kent, que não são muitos, mas são suficientes para fazer toda diferença, é possível ver o amor.
Rob, o namorado da Sam, é detestável. Simplemente isso. Um cara fútil e vazio que não transparece emoção nenhuma.

E conhecemos a Izzy, irmã mais nova da Sam. Que faz uma grande diferença na maneira como lida com tudo, e com certeza é responsável por grandes mudanças que acontecem com a Sam.

Acho que todo o livro serve como uma lição de que não podemos julgar ninguém, pois por mais que pensamos conhecer as pessoas, não conhecemos verdadeiramente.

"As tentativas de Samantha para salvar a própria vida e consertar estragos que provocou são justamente o que vai envolver os leitores e mantê-los vidrados até o momento em que ela consegue viver seu último dia da maneira certa."

> Booktrailer:

domingo, 30 de outubro de 2011

Livro: Gênesis

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Livro: Gênesis - O que Realmente significa ser humano?
Autor: Bernard Beckett
Editora: Intrínseca
Páginas: 172


Sinopse: Em uma terra devastada nasce uma nova sociedade. Separados do mundo exterior por uma cerca em pleno oceano, seus abitantes vivem em absoluto isolamento - aviões que se aproximam são abatidos; refugiados, executados. Até que um soldado escolho romper com as regras e, em vez de disparar, resgata das águas uma menina. Ele muda para sempre o curso da História.






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Anaximandra, ou simplesmente Anax, uma jovem de 14 anos, está em uma sala mal iluminada, na frente de 3 examinadores e terá de responder uma série de perguntas sobre o assunto que ela escolheu, ela terá que passar por essa prova, que tem quatro horas de duração,  para ser admitida na Academia - A Academia é a instituição de elite que governa a sociedade utópica. O assunto de sua pesquisa? A vida e a época de Adam Forder. O homem que mudou para sempre o curso da história.

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Na ocasião em que a terra foi invadida pela guerra e pela peste - cerca do ano 2032/2053 - surgi um a nova sociedade, na verdade uma uma ilha chamada de republica, situada no meio do nada e cercada por uma enorme cerca; todos que viviam lá, viviam em isolamento total, aviões que se aproximavam eram derrubados sem nenhuma tentativa de contato e todos que tentavam se aproximar eram abatidos. Pois, eles tinham medo que se alguém trouxesse consigo a peste da qual eles haviam fugido.

A republica foi fundada por Platão, que sabendo da situação socioeconômica das potencias mundiais,  transferiu seu dinheiro para um grupo de ilhas, conhecido como Aotearoa. A medida que a situação internacional piorava não foi difícil convencer as pessoas que precisavam de mais segurança, e quando a primeira peste começou a se alastrar, em cerca de 2052, a republica já estava completamente isolada do resto do mundo.  A republica funcionava de uma forma interessante; a republica identificou o que passou a chamar de 'as cinco grandes ameaças à ordem' que eram meio que um tipo de constituição a qual as pessoas deviam respeitar.
As pessoas eram separadas em quatro classes de acordo com seus genomas: trabalhadores, soldados, técnicos e filósofos. E as crianças eram separadas dos seus pais ao nascer, e assim, nunca sabiam sua origem biológica, e quando completavam um ano de vida eram submetidas a vários testes para que sua classe fosse designada.

E é nessa republica, em meio a toda essa ordem, que nasce Adam Forder, desde de cedo, percebia-se que não era como os demais. E realmente ele não era, pois seus atos mudaram o curso daquela sociedade utópica.
Adam foi designado para a classe dos filósofos, mas acabou indo para a classe dos soldados. 
Certo dia enquanto vigiava junto com seu colega de vigilância, Joseph, algo se aproximou da torre, e seguindo as regras, independente do que fosse deveria ser abatido. Mas Adam ousou olhar para o monitor e ver o que/quem era, ele se deparou com uma garota com olhos assustados sem ter ideia do que estava havendo. E naquele momento, Adam tomou a decisão que mudou o curso de toda a história.

Adam foi julgado e preso. Sua condenação foi passar a conviver com o androide Art - Art foi criado pelo filosofo William, que depois de uma experiencia mal sucedida, resolve tentar novamente; Art era um androide com face de orangotango, e corpo mecânico.
O tempo na prisão se resume a diálogos inteligentes, e até mesmo insultantes,  entre Adam e Art, pois Adam não aceita a condição de Art ser um androide e muitas vezes demonstrar consciência. Depois de um tempo os dois decidem tentar fugir da prisão em busca de liberdade. E aí a verdade vem a tona.

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Toda essa história, não acontece em tempo real no livro. É, ora uma narração de Anaximandra, ora a projeção de hologramas que foram feitos para sua entrevista.
Porém, Anax está prestes a descobri que sua pesquisa não está totalmente completa, não por erro dela, pois teve o minucioso cuidado de preparar até os mínimos detalhes, mas porque nem tudo consta nos registros históricos, aos quais todos tem acesso. A Academia esconde um segredo, que muda o rumo de tudo.
Inquietante e de uma ingenuidade encantadora, Gênesis conduz a um futuro que antigas - e eternas - questões filosóficas se chocam com o avanço tecnológico - quando o significado de ser humano, de ter consciência e de ter alma tornam-se as questões centrais.
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Ficção Cientifica e Filosofia pura! Com um final surpreendente.
Quando comprei esse livro, e devo confessar aqui que comprei pela capa, li a sinopse sim. Mas o livro se tornou bem diferente do que eu esperava. Eu esperava mais da Vida do Adam, e da vida dele na Republica depois de salvar a garota - Eve. Eu queria acompanhar o julgamento dele, e tudo que ele pensava enquanto estava vivo, vamos dizer, mais de perto. A Narração da Anax e do próprio autor, já que o livro é narrado em terceira pessoa, são muito boas e convincentes, mas eu fiquei com uma curiosidade absurda com relação ao Adam que não foi suprida no livro. Pois no livro ele é um objeto de estudo, muito importante, mas mesmo assim, apenas um objeto de estudo.

Se eu fosse o autor escreveria um livro de acompanhamento deste, falando mais da vida do Adam, e falando mais da Republica, que parece ser utopicamente fascinante.

O livro em suas 172 páginas é incrivelmente intrigante. Uma obra incrível de ficção que nos faz pensar até onde iremos parar com tantas guerras, e até onde chegará o avanço da tecnologia.

Se você tiver a oportunidade de ler este livro, não a deixe passar.

sábado, 29 de outubro de 2011

October 29 - Dia Nacional do Livro!

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Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.  
O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi Marília De Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. 
Fonte: pró-livro



"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot) 

"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a própria história." (Bill Gates) 

"Creio que a leitura é uma forma de felicidade." (Jorge Luis Borges)


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

#04 - Citação

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Quem me dera ao menos uma vez explicar o que ninguém consegue entender. Que o que aconteceu ainda está por vir, e o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante, fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante. Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez entender como um só Deus ao mesmo tempo é três, e esse mesmo Deus foi morto por vocês; sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sagrei sozinho entenda, assim pude trazer você de volta pra mim. (...)
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Índios.
Quem me dera ao menos uma vez escrever um texto tão profundo quanto este.

sábado, 15 de outubro de 2011

Livro: A Pirâmide Vermelha

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Livro: A Pirâmide Vermelha 
(As Crônicas Dos Kane - Livro 1)
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 448


Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carter Kane viaja o mundo com o pai, o egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não frequenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e uma vida "normal". E ele, o que ela mais deseja: conviver com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum.
Até que na noite de Natal, em uma visita ao British Museum, o pai faz uma estranha promessa: tudo voltará a ser como antes. Mas seu plano dá errado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que um personagem misterioso desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica.
Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada, na qual descobrem que os deuses do Egito Antigo foram despertados e algo terrível está para acontecer - e que tudo isso está relacionado com uma ligação ancestral entre os Kane e a Casa da Vida, ordem secreta que existe desde a época dos faraós.

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Depois da morte da sua mãe Carter e Sadie passaram a viver separados. Carter Kane, tem 14 anos e vive com o pai, viajando pelo mundo. Já Sadie Kane, tem 12 anos e vive com seus avós em Londres, e tem uma vida aparentemente normal. Sadie só vê seu pai, Dr. Julius Kane, e consequentemente seu irmão,  cerca de duas vezes por ano desde a morte da sua mãe. Até que no dia em que o Dr. Kane, vai visitar Sadie em Londres, ele começa a agir de forma estranha, e após passar na casa de Sadie, leva ela e Carter para uma 'pesquisa' no British Museum. Mas nem tudo saí como planejado; cinco deuses do Egito são libertos, e o Dr. Kane desaparece.

Depois desse acontecimento, a vida dos irmãos Kane sofre uma enorme reviravolta, segredos que eles nem imaginavam, e que vão mudar o resto de suas vidas, vem a tona. 
Eles se vem envolvidos por coisas que eles jamais acreditariam serem reais. A magia do Egito está presente no dias atuais, e tem um poder e influência que nenhum mortal desse mundo poderia imaginar.

Agora, Carter e Sadie iniciam uma perigosa aventura para salvar seu pai, que obviamente não é uma tarefa fácil. Os irmãos se vem envolvidos em vários perigos, e descobrem que tudo se relaciona diretamente com sua família desde o começo. 

Uma aventura fantástica, que traz um universo mágico capaz de encantar todo público, de todas as idades. 

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O Rick consegue dar vida a mitologia egípcia, de uma forma simples e divertida. Esqueça os livros de história do colégio que falam sobre mitologia e pegue um livro do Rick Riordan, você aprende muito mais, e de uma maneira bem mais divertida.

A Narração é em primeira pessoa, e alternada entre Carter e Sadie. O que torna tudo mais divertido. E a narração é uma transcrição de uma gravação, o que deixa tudo mais original.

A cada capitulo que se passa, mais informações, mais acontecimentos o tornam tipo de livro difícil de largar antes de terminar, você fica com vontade de ler mais a cada final de capítulo e quer saber logo o desfecho da estória.

O livro faz parte da série 'As crônicas dos Kane' e já tem uma continuação com previsão de lançamento pra o dia 17 de outubro. O segundo livro da série se chamará 'O Trono de Fogo' e será lançado pela editora Intrínseca. Segue a capa:


Curiosidade: A Pirâmide Vermelha faz uma pequena referência a série Percy Jackson e os Olimpianos, e já ouvi falar que o Trono de Fogo também fará/faz.

"- Então não se pode morar em Manhattan? - disparou.
Amós franziu a testa e olhou para o Empire States.
- Manhattan tem outros problemas. Outros deuses. É melhor manter tudo separado.
- Outros o quê? - reagiu Sadie.
-Nada."

(Pág. 53)