Autor: Scott Wsterfeld
Editora: Galera
Páginas: 336
Sinopse: A cidade de Nova York está sendo assolada por uma doença estranha, que todos pressentem mas poucos conhecem de fato. Lixo se acumula nos becos, cada vez mais pessoas fogem da cidade e gatos estão sendo vistos acompanhados por bandos enormes de ratos. Ainda assim, dois jovens se unem por acaso para salvar uma linda guitarra de ser despedaçada por sua ex-dona raivosa. Agora, eles vão criar uma banda que vai revolucionar o mundo. Eles só não sabem o quanto.
Você pode ficar perdido em algum momento se ainda não leu ‘Os Primeiros Dias’, então sugiro que comece por aqui. (:
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Você pode ficar perdido em algum momento se ainda não leu ‘Os Primeiros Dias’, então sugiro que comece por aqui. (:
“Quando
os últimos dias chegarem, chegarão num piscar de olhos.”
Pág.
278 – Arquivos do Prefeito da Noite
Coisas entranhas estão acontecendo na cidade
de Nova York, pessoas estão loucas jogando as coisas pelas janelas, lixo por
todos os lados, um número imenso de ratos e gatos convivendo no mesmo ambiente,
água escura espirrando dos hidrantes, parece até o pré-apocalipse, mas todos
colocam a culpa no que querem e o real motivo fica aparentemente escondido,
talvez seja apenas um surto geral. Mas não é.
Pearl e Moz nunca haviam se visto antes, até
que um incidente inusitado resolve uni-los. Alguém, louco o suficiente, joga
pela janela uma Fender Stratocaster 1975. Unidos pelo fascínio a um instrumento
tão raro e caro, Pearl ajuda Moz a salvar a guitarra. Após esse ‘incidente’ não
passa muito tempo até notarem que eles têm uma coisa em comum, amor pela
música, precisam formar uma banda.
A banda é formada rapidamente, pois Moz junto
com Zahler – seu melhor amigo - já
tinham uma banda há seis anos, mas era formada apenas por eles dois, e os dois
tocam guitarra (isso mesmo, era uma banda de dois guitarristas e só), e a única
música da ‘banda’ era, vamos dizer, imcompleta.
Pearl é um prodígio musical, toca tudo o que
se pode imaginar, mas atuara como tecladista. A banda começa com Pearl, Moz e
Zahler, que logo percebem que se querem seguir a diante com a banda precisam de
no mínimo uma baterista, um baixista e um vocalista. Alana Ray é uma
baterista que toca em baldes de tinta no centro de Manhattan, e após de
abordada por dois desconhecidos esquisitos, entra na banda.
Pearl se encarrega de achar uma vocalista, e
chama sua amiga Minerva, que tem uma
voz incrível, mas vem agindo estranhamente nos últimos três meses, se livrando
se tudo que amava, mordendo os médicos que vinham para receitá-la, e há tempos
não sai de casa, vive na escuridão solitária do seu quarto, apenas com seu gato
que se chama Zumbi.
Agora chegamos à parte mais familiar. Você se
lembra dos peeps certo? Parasitas positivos, ou vampiros biológicos, como você
preferir chamá-los. Toda essa pandemia da cidade de Nova York é de
responsabilidade deles, mas não propositalmente culpa deles. Os cidadãos
normais da cidade acham que tudo é um problema sanitário, mas os peeps e a
Patrulha Noturna sabem que isso é uma epidemia bem mais grave, uma epidemia do
submundo.
“E agora, a música vai sobreviver ao fim do mundo? O caos é real e os cinco adolescentes podem estar, na verdade, criando a trilha sonora do apocalipse.”
No momento tudo o que importa para Moz, Pearl,
Zahler, Alana Ray e Minerva é a banda. Eles almejam a fama; mas se Nova York, e
consequentemente o mundo, continuar como está, eles não terão público para
alcançar.
Após vários ensaios, notas e acordes, Pearl
consegue um contrato para a banda. Foi até fácil, mas por motivos nem tão
óbvios no começo. Então a realidade que assombra a cidade vem à tona, tudo o
que não parecia real está diante dos olhos de todos. Nova York se tornou uma
cidade desolada, mas eles têm alguns shows para fazer, e quem sabe assim,
conseguir salvar o mundo desta terrível praga.
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Quando terminei ‘Os Primeiros Dias’ fiquei com
muita vontade de ler a sequência, e não desanimei diante de algumas resenhas e
comentários negativos que ouvi sobre o livro. Afinal, tratava-se de Scott
Westerfeld. Depois que comecei a ler, comecei a achar que
algumas pessoas realmente não entenderam ou não quiseram entender.
‘Os últimos dias’ é uma sequência diferente.
No começo isso foi o que mais me chamou atenção. Pois, os protagonistas não são
os mesmo de ‘Os primeiros dias’, e o núcleo da estória é outro, o primeiro
livro trata mais de ‘como e quando’ as coisas aconteceram explicando tudo
biologicamente. Já neste livro, é como se algum tempo houvesse passado desde o
primeiro livro; há uma banda, não há quase nada de biologia, mas as coisas
ainda estão lá, os peeps ainda estão lá, e em geral é isso que importa. O
cenário é praticamente o mesmo, os parasitas estão presentes, embora não tenha
ninguém para explicar, como tinha o Cal no primeiro livro, você consegue
compreender tudo muito bem, pois você já conhece a estória. O Scott se
preocupou com os detalhes.
O livro é narrado por cinco pessoas, isso
mesmo, CINCO. Eu nunca havia lido algo com tantos pontos de vista diferentes,
mas achei legal, e da pra ter uma geral da estória facilmente sem ficar muito
repetitivo, pois cada personagem tem uma personalidade diferente e todos são
muito bem construídos. Cada título de capítulo tem o nome de uma
banda, ora conhecida, ora nem tanto, achei isso legal também. O Epílogo é o
ápice do livro. Uma duologia que foi encerrada dignamente. Se você leu ‘Os primeiros dias’ não pode
deixar de ler sua divertida e alucinante sequência.
Como diria o Zahler, é um livro sacana.
Outras Capas:
eu quero muito ler esta série, e a sua resenha deu mais vontade ainda, fiquei desanimada um pouco depois de ler algumas resenhas bem negativas sobre o segundo livro :( mas vou dar uma chance ao Scott.
ResponderExcluirEu tmb gostei da 1° capa americana.
bjos
Jack
www.mybooklit.blogspot.com
Oi Kaah!!
ResponderExcluirGostei da resenha!! O livro parece ser muito legal. Gostei desse detalhe dos capítulos terem nomes de bandas.
Ah, também curti mais a capa nacional!
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Hmm.. Não sei se já tinha comentado, mas nem sabia que o Scott tinha mais livros escritos e quais eram. Mas conseguiu inivar novamente nessa série, que tenho muita vontade de ler.
ResponderExcluirBeijos
Com uma resenha dessas, me deu até vontade de ler! \o/
ResponderExcluirAcho que darei uma chance para o e-book que tenho!
Beijos, Caah x♥
@sonhospontinhos
www.sonhosentrepontinhos.com
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito de sua resenha e o livro me pareceu interessante, pretendo ler a série!
Beijos, Caah Oliveira!
http://openmindbook.blogspot.com/
Anw, eu quero ler essa série! Eu super amo Midnighters do Scott, mas odeio Feios ._. Sua resenha me convenceu totalmente LOL Amei
ResponderExcluirBeijos, World of Carol Espilotro
http://carolespilotro.blogspot.com
Depois que eu terminei de ler Neuromancer, fiquei morrendo de vontade de ler esses livros com a mesma atmosfera... Claro, são muito diferentes, mas trazem a mesma sensação xD
ResponderExcluirDeve ser bem legal ler um livro com essa estrutura, cinco narradores, perspectivas diferentes. Ótima dica. Um dos próximos livros que vou ler é Os Primeiros Dias, inclusive descobrir aqui, no April-1993 xD
Logo após, pretendo ler Últimos Dias.
grande abraço!
Pedro Almada
@Pedro_Almada
http://inspirados-oandarilhodotempo.blogspot.com/